Não sei o que devo sentir
Porque o que sinto, incomoda.
Foi assunto de meus quereres
Na intensidade que já me proibi de ter.
Espero sua vinda sem esperanças de tê-la
Sua passagem apenas fez valer respirar esse dia
Essa sua beleza interna dá brilho à externa
Returbinou aquele desconforto no estômago
Onde será nossa linha divisória,
Entre a carência e uma fagulha de sentimento?
Aliás, me desculpe por tudo isso.
Sei que construo uma bomba dentro de mim.
Se você tivesse previsto que eu moro no meio de um oceano
Sobre uma casa de palafitas cheia de cupins
Não teria entrado nela para desequilibrá-la.
Mas agora, você já é minha tempestade e bonança.
Claus Jensen
Blumenau/SC | 25/7/2010 - 12h
Para se inspirar enquanto lê a poesia: John Illsley - Streets of Heaven