Hoje, apenas o ar
O invisível, a pulsar
Nada que se possa tocar
Só sentimentos a vazar
Agora, esse maciço vazio
Me tira a cor da vida
Pesa o insuportável
Amarra meu próximo passo
É ao mesmo tempo um sino que toca
Na vila chamada existência
Convocando meus seres à guerra
Contra a inércia e a autodestruição
Amanhã, desejarei novos territórios
Colorirei minha alma de inspirações
Costurarei asas de risos para os pesos
E leve, caminharei para a conquista de minha paz
Claus Jensen
Blumenau/SC | 1/7/2010 - 2h06
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