O tempo parou
Naqueles dias que recordo
É saudade ou morte?
Morro quando quero o que não existe mais
Estou armado como caçador, embrenhado na mata da oportunidade
Tem movimentos suspeitos perto daquele rio
Banha-se uma donzela chamada vida
Desnuda é a coisa mais bela que já vi
Seu mistério é em me chamar, devagar, a se achegar
Tem aquele olhar de quem quer
Aquele pudor de: epa ... pensa que é fácil?
E o safado: vem me possuir?
Tiro as roupas da saudade
Mergulho no rio das ilusões
Faço charme de macho para a conquistar
Fazemos amor sobre as ásperas pedras
E ao lhe penetrar, minhas células me colocam em outra dimensão
Hormônios, sangue, espermatozóides, convulsões
E assim, rompendo o hímen de mais um dia
Gozo a vida em pleno prazer.
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