Condenados, escravizados e envenenados.

Acredito nas verdades que eu descobri
Desconfio daquelas embaladas a séculos
Superei o medo de duvidar 
Precisei delas para ter minhas certezas

Lamento as almas condenadas ao inferno
Daquela certeza de que foram escravizadas
Pelo poder sobre sua  mente verde e pueril
Mas que vez ou outra já se sentiu atraída pela luz

O mundo vive a exagerada multiplicação das crenças
Atraem almas que apenas trocam suas algemas
E se vendem aos diabos com asas de anjos
Especializados em consultoria no mercado da fé.

Um dia o homem aprenderá que é ovelha 
Separado para a engorda de um "bom pastor"
Que mantras e o teatro de homens com o "Livro" na mão
É a verdadeira maçã que as serpentes nos envenenam.


Claus Jensen 
Blumenau/SC | 23/6/2010 - 0h30