De doido fui à maluco

Era manhã e eu não parava de te ver em meus sonhos
Era tarde e eu não acordei da sesta meio dieiria
Era noite e você não escurecia em minha mente
Tava doidão, malucão, demente, daqueles louco que sente
Que tem algo de doido no coração.
Foi assim, na sensibilidade da rotação da Terra
Que senti repetir, como relógio suíço, o mesmo espírito a me assombrar
Aquele doido, maluco, que deixa a gente fora do auto controle
Que diz que sim, que diz que não, que diz que senão for agora, nunca será
Foi no acerto de uma hora incorreta, que badalou nossa história.
Parei naquelas horas, que ora pois, me fez delirar
Tadinho de meus braços, de minha bochecha, de meus lábios
Tão carentes de tantas horas dormentes, pelo simples prazer de contemplar
Aquelas noites, pernoites, dezoites, vintes, trintes ... vezes
Sentir seu aconchego brilhar na escuridão da saudade.
Claus Jensen / Blumenau / 18/11/06 - 21h22

0 comentários:

Postar um comentário