Enxágüe

Carinha de barata tonta
Em busca de um ninho
Despertei de hibernar
Procurando um novo rumo.
Na vida nunca rumamos para um caminho
Há nossos rumores internos
Sempre alertas ao que achamos certo
Dando as pistas ao que não percebemos.
Vivo em um deserto, cercado de mins
Estou preso ao que desejo
Sou vítima da perfeição
Perseguido por más decisões.
Não vou lamentar o que passou
Nem condenar o que passo
Mas de vez em quando
É bom um enxágüe na cara, para acordar.
Claus Jensen | Blumenau/SC | 23/9/07- 20h10

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