Viver segundo o amar

Me persegues, como perdigueira
Me escondo entre outros pensamentos
Mas a ti não escapo.
Hiberno em teu inverno
Em plena primavera do sentir
Em pleno verão no meu coração.
Tenho dúvidas se vivo ou sobrevivo
Se nesse sonho, navego em uma esperança
Ou naufrago em um horizonte de desilusão
Não importa mais.
Só teres despertado tudo isso já me fez viver.
Amar é uma faca afiada, coberta de algodão
Apenas machuca quando não sabemos usar com ternura
É um estado de alma, que por mais que nos assuste
Faz valer cada segundo, vivido em seu nome.
Navegantes / SC - 6/01/07 - 2h50

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