O medo e a prisão

Em todas as direções há limites
Preso a um paraíso do tempo
Cuja terra, fauna e flora eram
escritos com teu nome.
A química do ar, ainda tem tuas iniciais.
Foi tudo em uma velocidade
Que desconhecia ser possível
Me construir e desconstruir por dentro.
Aprendi que a distância entre o inferno e o paraíso
Eram terrivelmente pequenos.
Agora vivo encouraçado demais
Sonho com o possível, sem a liberdade de antes
Me protegendo de outro ataque
Que me ameace tirar de novo
Meu ar, chão e a vida que duas almas
Constroem em uma bola de cristal.
Claus Jensen | Blumenau/SC | 03/02/07 - 18h35

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